Somos todos macacos?
Boa noite.
A mais nova polêmica do momento foi instalada no momento em que um torcedor do Barcelona, irritado (e com razão) com a atual fase do time, jogou uma banana para o lateral Daniel Alves, que sabemos ser um dos ídolos do antigo time do Barcelona de anos atrás.
O jogador teve uma reação disciplinada eu diria, e super tranquila, comeu a banana e depois declarou com certa ingenuidade, frase que tem sido repetida a torto via facebook e twitter, "somos todos macacos". Demonstrando diplomacia diante das câmeras. Somos mesmo? A resposta é não.
Não. Acharam nazista o meu comentário? Não. Não mesmo.
Em relação de liberdade racial avançamos muito. Mas para ser comparados com um pejorativo dado as pessoas negras? Não, somos seres humanos, diferentes sim, e antagônicos.
De acordo com a evolução o macaco e o homem vem de um ancestral comum...vejam bem...ancestral comum. O fato de você ser negro e eu branco e aquele índio e outro ruivo não faz de mim uma raça superiora e nem a sua. A frase de Dani Alves foi colocada para reprimir provavelmente um xingamento ou um ressentimento que ele teve com a torcida catalã, que é basca (a espanha foi uma colônia escravista e teve colônias no norte da áfrica, daí a noção de "superioridade", algo parecido com a rivalidade entre paulistas e nordestinos no nosso país).
Ou seja, se você entendeu mais um de meus textos polêmicos, o que quero dizer é que estamos querendo substituir um erro com outro. Paga-se anos de escravidão branca (se preparem, o que vou falar aqui pode atingir muita gente) com uma carta branca hasteada a população negra e seus costumes e uma supervalorização de suas qualidades capitaneada pela mídia como uma resposta ao racismo. Querem falar de racismo, citem Nelson Mandela que teve a coragem de colocar negros e brancos jogando junto um esporte de...brancos! Como o rúgbi por exemplo. E o futebol que conseguiu unir um país que por décadas foi vítima da segregação racial.
Nosso país por exemplo, é um dos mais racistas do mundo.
E essa cultura de segregação (e hipocrisia também) toma conta de nossas vidas de tal forma que aquelas amarras da época feudal brasileira, estão ainda ai, vivas e para todos verem. A parada é tão escancarada que faço aqui um exemplo, se numa fila um branco for assaltado, todos viram para o lado e se perguntam "kd o neguinho?", daí a atitude de muitos flagelados e favelados, que acabam por se rebelar contra uma sociedade que não mudou absolutamente nada nas últimas décadas, põe-se uma boa maquiagem mas a grande verdade é que ainda grande parte do turismo sexual é feito com mulheres negras, ou seja aquela fantasia dos tempos da senzala, do senhor de engenho e suas criadas, de capitães do mato e dos quilombos...fui longe? É mano, mas é assim...
A compensação histórica para um erro que não foi cometido por pessoas de nossa época é algo que não faz o mínimo de sentido, seria a mesma coisa da Alemanha hoje querer pedir perdão aos judeus por Adolf Hitler e pelos campos de extermínio, ou pelos militares pedirem perdão pelas vítimas durante a loucura do regime militar...simplesmente não é possível, apenas por uma pedra em cima, abafar o caso, e seguir em frente.
Concluindo...não somos macacos, viemos de um ancestral comum, somos brancos, negros, índios, ruivos, mongóis e por ai vai. Não somos iguais.
Quer acabar com o racismo? Chame seu irmão de ser humano, e sim dê nomes a ele. Azulão, Branquelo azedo (esse combina comigo), Amarelo...e por ai vai. A graça está em sermos diferentes.
A mais nova polêmica do momento foi instalada no momento em que um torcedor do Barcelona, irritado (e com razão) com a atual fase do time, jogou uma banana para o lateral Daniel Alves, que sabemos ser um dos ídolos do antigo time do Barcelona de anos atrás.
O jogador teve uma reação disciplinada eu diria, e super tranquila, comeu a banana e depois declarou com certa ingenuidade, frase que tem sido repetida a torto via facebook e twitter, "somos todos macacos". Demonstrando diplomacia diante das câmeras. Somos mesmo? A resposta é não.
Não. Acharam nazista o meu comentário? Não. Não mesmo.
Em relação de liberdade racial avançamos muito. Mas para ser comparados com um pejorativo dado as pessoas negras? Não, somos seres humanos, diferentes sim, e antagônicos.
De acordo com a evolução o macaco e o homem vem de um ancestral comum...vejam bem...ancestral comum. O fato de você ser negro e eu branco e aquele índio e outro ruivo não faz de mim uma raça superiora e nem a sua. A frase de Dani Alves foi colocada para reprimir provavelmente um xingamento ou um ressentimento que ele teve com a torcida catalã, que é basca (a espanha foi uma colônia escravista e teve colônias no norte da áfrica, daí a noção de "superioridade", algo parecido com a rivalidade entre paulistas e nordestinos no nosso país).
Ou seja, se você entendeu mais um de meus textos polêmicos, o que quero dizer é que estamos querendo substituir um erro com outro. Paga-se anos de escravidão branca (se preparem, o que vou falar aqui pode atingir muita gente) com uma carta branca hasteada a população negra e seus costumes e uma supervalorização de suas qualidades capitaneada pela mídia como uma resposta ao racismo. Querem falar de racismo, citem Nelson Mandela que teve a coragem de colocar negros e brancos jogando junto um esporte de...brancos! Como o rúgbi por exemplo. E o futebol que conseguiu unir um país que por décadas foi vítima da segregação racial.
Nosso país por exemplo, é um dos mais racistas do mundo.
E essa cultura de segregação (e hipocrisia também) toma conta de nossas vidas de tal forma que aquelas amarras da época feudal brasileira, estão ainda ai, vivas e para todos verem. A parada é tão escancarada que faço aqui um exemplo, se numa fila um branco for assaltado, todos viram para o lado e se perguntam "kd o neguinho?", daí a atitude de muitos flagelados e favelados, que acabam por se rebelar contra uma sociedade que não mudou absolutamente nada nas últimas décadas, põe-se uma boa maquiagem mas a grande verdade é que ainda grande parte do turismo sexual é feito com mulheres negras, ou seja aquela fantasia dos tempos da senzala, do senhor de engenho e suas criadas, de capitães do mato e dos quilombos...fui longe? É mano, mas é assim...
A compensação histórica para um erro que não foi cometido por pessoas de nossa época é algo que não faz o mínimo de sentido, seria a mesma coisa da Alemanha hoje querer pedir perdão aos judeus por Adolf Hitler e pelos campos de extermínio, ou pelos militares pedirem perdão pelas vítimas durante a loucura do regime militar...simplesmente não é possível, apenas por uma pedra em cima, abafar o caso, e seguir em frente.
Concluindo...não somos macacos, viemos de um ancestral comum, somos brancos, negros, índios, ruivos, mongóis e por ai vai. Não somos iguais.
Quer acabar com o racismo? Chame seu irmão de ser humano, e sim dê nomes a ele. Azulão, Branquelo azedo (esse combina comigo), Amarelo...e por ai vai. A graça está em sermos diferentes.
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