O funk quer sair do esgoto
Bom dia...sentiram minha falta? Espero que não.
Bem hoje mais uma vez vou enfiar o dedo na ferida e com gosto.
Como diria o grande Bezerra, a macaca vai cantar. Lá vai a giratória.
Nos últimos dias vimos um dos maiores absurdos impetrados nos últimos tempos, não pelo assunto em si mas sim pelo nojento golpe de marketing que se seguiu.
A letra da funkeira (e que funkeira) Valeska Popozuda (é assim que se escreve?) foi citada em uma prova de filosofia em uma faculdade do nordeste, se não me falha a memória. Até ai td bem, funk e arrocha hoje são a linguagem popular, estourados na mídia, o que eles falam vira comentário mesmo. Mas o mal se impetrou quando a tal questão chegou as redes sociais (um fenômeno parecido aconteceu com uma música da madonna aconteceu anos antes), e é claro viral virou. Muitas pessoas se manifestaram com brevê da Academia Brasileira de Letras (e eu fui uma delas) para comentar o ocorrido. No fim das contas a própria veio as redes pagando de intelectual e dizendo que ia ler Machado de Assis para aprender a escrever hahaha...
Ok estou levantando da cadeira depois de rolar no chão. Vamos aos fatos.
Nos últimos tempos a sociedade brasileira virou de cabeça pra baixo. Tudo que é absurdo e escroto (por causa da copa, diga-se de passagem) virou legenda no nosso amado Brasil. Para por uma cortina gigantesca de fumaça em tudo que está sendo feito de errado para que esse absurdo se realize, estamos simplesmente criando uma cultura de caos e trazendo do mais profundo underground (das trevas mesmo) tudo que possuímos de mais dantesco e sem noção.
Ou seja toda semana uma polêmica nova atinge as redes sociais. Tudo para tirar a sua atenção de tudo o que está sendo feito nas coxas e você não vê.
Mas vamos ao funk...hummm por onde eu começo? O funk foi criado nos states pela população de baixa renda, nos bairros negros, diga-se de passagem e se tornou um fenômeno (que pra variar só chega depois de 30 anos aqui, alguém lembra do Khaled e as danças da índia?), e uma forma de expressão com um estilo de dança completamente diferente, e várias bandas (muito boas, diga-se de passagem) surgiram como Public Enemy, Afrika Boombataa, Earth, Wind and Fire e um monte de outras. Um dj chamado Marlboro trouxe a batida para o Brasil e fundou um grupo chamado Furacão 2000, totalmente underground, favelão msm. E fundiu com o rap que acabou estourando anos depois.
Porém nos últimos tempos o que era arte virou bagunça como td por aqui. Fundiram com o samba e com o bass (isso o bass de carros) e temos a batida que conhecemos hoje, que qualquer moleque de 16 anos graças ao Neymar consegue fazer, do samba vieram as novas mulatas, as popozudas e as periguetes (p não falar piranhas msm) e ai as letras de total baixo calão e de sentido somente de sexo (não tem duplo sentido, o papo é direto msm). E pra melhorar tudo juntaram isso ao tráfico de drogas pesadas, transformando pessoas por onde passa em versões completamente full darkness de si mesmas em festas pesadíssimas a la Requiem por um Sonho (alguém assistiu?).
Até ai problema algum. Afinal o metal anos 80 chegou nessa fase, até o grunge chegar e virar tudo pelo avesso (melhor época nunca existirá, como era bom a melancolia daqueles tempos). Se vc quer balançar a bunda no show do Mr Catra...bom pra vc, nada a ver com isso. Só que a mídia, vendo o sucesso bater na porta dessa galera resolveu transformar isso em música popular e ai as coisas saíram do eixo.
A música de rádio gira em torno de jabá de gravadora, quem paga mais (vide o arrocha), o funk é "música de cor, de favela", putz...aham com certeza. Quando fui no Rio tive a oportunidade de ouvir os funks proibidos, são completamente diferentes desses pops que se açucararam para tocar nas rádios, eram violentos msm! Eram de dar medo, e as festas então...mano aquilo era insano! O problema é que com essas novas vedetes da música popular estão vindo exatamente o que essa galera pensa...ou seja o mundo que conhecemos...mano não existe mais. Quem cair nessa cilada tá fudido, pq é exatamente isso o que traficantes (que não tem dó de ninguém como nos filmes de Charles Bronson) querem...o mal está solto e em doses cavalares, o governo precisa anestesiar o povo até a festa passar, tenho medo do que pode acontecer depois disso.
Tenho pouco tempo para falar por isso vou concluir. Nada contra quem curte o estilo de música, afinal existem bons e ruins, mas preparem-se para o que virá em um futuro próximo, essa cultura de vagabundas vai atingir em cheio a machaiada, não reclamem mulheres...nós iremos mudar e pra pior. Liberdade não é libertinagem e a mesma lição que está sendo ensinada a nós será ensinada para vocês. E até a próxima dança da bundinha eu vou ficando com o meu imortal Led Zeppelin...não me leve a mal...
Bem hoje mais uma vez vou enfiar o dedo na ferida e com gosto.
Como diria o grande Bezerra, a macaca vai cantar. Lá vai a giratória.
Nos últimos dias vimos um dos maiores absurdos impetrados nos últimos tempos, não pelo assunto em si mas sim pelo nojento golpe de marketing que se seguiu.
A letra da funkeira (e que funkeira) Valeska Popozuda (é assim que se escreve?) foi citada em uma prova de filosofia em uma faculdade do nordeste, se não me falha a memória. Até ai td bem, funk e arrocha hoje são a linguagem popular, estourados na mídia, o que eles falam vira comentário mesmo. Mas o mal se impetrou quando a tal questão chegou as redes sociais (um fenômeno parecido aconteceu com uma música da madonna aconteceu anos antes), e é claro viral virou. Muitas pessoas se manifestaram com brevê da Academia Brasileira de Letras (e eu fui uma delas) para comentar o ocorrido. No fim das contas a própria veio as redes pagando de intelectual e dizendo que ia ler Machado de Assis para aprender a escrever hahaha...
Ok estou levantando da cadeira depois de rolar no chão. Vamos aos fatos.
Nos últimos tempos a sociedade brasileira virou de cabeça pra baixo. Tudo que é absurdo e escroto (por causa da copa, diga-se de passagem) virou legenda no nosso amado Brasil. Para por uma cortina gigantesca de fumaça em tudo que está sendo feito de errado para que esse absurdo se realize, estamos simplesmente criando uma cultura de caos e trazendo do mais profundo underground (das trevas mesmo) tudo que possuímos de mais dantesco e sem noção.
Ou seja toda semana uma polêmica nova atinge as redes sociais. Tudo para tirar a sua atenção de tudo o que está sendo feito nas coxas e você não vê.
Mas vamos ao funk...hummm por onde eu começo? O funk foi criado nos states pela população de baixa renda, nos bairros negros, diga-se de passagem e se tornou um fenômeno (que pra variar só chega depois de 30 anos aqui, alguém lembra do Khaled e as danças da índia?), e uma forma de expressão com um estilo de dança completamente diferente, e várias bandas (muito boas, diga-se de passagem) surgiram como Public Enemy, Afrika Boombataa, Earth, Wind and Fire e um monte de outras. Um dj chamado Marlboro trouxe a batida para o Brasil e fundou um grupo chamado Furacão 2000, totalmente underground, favelão msm. E fundiu com o rap que acabou estourando anos depois.
Porém nos últimos tempos o que era arte virou bagunça como td por aqui. Fundiram com o samba e com o bass (isso o bass de carros) e temos a batida que conhecemos hoje, que qualquer moleque de 16 anos graças ao Neymar consegue fazer, do samba vieram as novas mulatas, as popozudas e as periguetes (p não falar piranhas msm) e ai as letras de total baixo calão e de sentido somente de sexo (não tem duplo sentido, o papo é direto msm). E pra melhorar tudo juntaram isso ao tráfico de drogas pesadas, transformando pessoas por onde passa em versões completamente full darkness de si mesmas em festas pesadíssimas a la Requiem por um Sonho (alguém assistiu?).
Até ai problema algum. Afinal o metal anos 80 chegou nessa fase, até o grunge chegar e virar tudo pelo avesso (melhor época nunca existirá, como era bom a melancolia daqueles tempos). Se vc quer balançar a bunda no show do Mr Catra...bom pra vc, nada a ver com isso. Só que a mídia, vendo o sucesso bater na porta dessa galera resolveu transformar isso em música popular e ai as coisas saíram do eixo.
A música de rádio gira em torno de jabá de gravadora, quem paga mais (vide o arrocha), o funk é "música de cor, de favela", putz...aham com certeza. Quando fui no Rio tive a oportunidade de ouvir os funks proibidos, são completamente diferentes desses pops que se açucararam para tocar nas rádios, eram violentos msm! Eram de dar medo, e as festas então...mano aquilo era insano! O problema é que com essas novas vedetes da música popular estão vindo exatamente o que essa galera pensa...ou seja o mundo que conhecemos...mano não existe mais. Quem cair nessa cilada tá fudido, pq é exatamente isso o que traficantes (que não tem dó de ninguém como nos filmes de Charles Bronson) querem...o mal está solto e em doses cavalares, o governo precisa anestesiar o povo até a festa passar, tenho medo do que pode acontecer depois disso.
Tenho pouco tempo para falar por isso vou concluir. Nada contra quem curte o estilo de música, afinal existem bons e ruins, mas preparem-se para o que virá em um futuro próximo, essa cultura de vagabundas vai atingir em cheio a machaiada, não reclamem mulheres...nós iremos mudar e pra pior. Liberdade não é libertinagem e a mesma lição que está sendo ensinada a nós será ensinada para vocês. E até a próxima dança da bundinha eu vou ficando com o meu imortal Led Zeppelin...não me leve a mal...
Comentários
Postar um comentário