Um partido não pode ser maior que um país

    Boa noite. Um dia histórico realmente.
                Só pra começar, o sentimento hoje aqui é dever cumprido.
                Caiu hoje um dos governos mais controversos da história do nosso país. Um governo que quase acabou com o Brasil. No qual a aliança formada por um partido e setores conflitantes tentaram criar uma anti-sociedade, formada por alicerces na marginalização das classes pobres (em religião, educação, controle de massas e até narcotráfico), cerceamento da liberdade de expressão, descontrole total da máquina administrativa (o crime em si), favorecimento de empresas, linguagem belicista e por ai vai.
                Assistimos perplexos, o total descalabro (sim essa é a palavra) nas contas públicas, o que nos levou a uma depressão econômica e a uma crise tão forte que quase levou nosso país ao coma.
                Mas não para ai. Favorecimentos a grupos de defesa GLS (sim, eles aumentaram muito), a grupos relacionados a religiões afro (com todas as limitações que isso trouxe), aumento da prostituição, favorecimentos a estilos musicais de enfrentamento a sociedade “dita como careta”, como o funk, por exemplo.
                Tudo isso orquestrado por um único partido. Ciumento. Que não queria dividir a sociedade com ninguém. Você não faz parte? Não passa de um pau no cú. E o que faz a grandeza de um partido são as diferenças, as opiniões contrárias, no governo do PT principalmente na parte do final do processo que acabou por vitimar a sua presidente, além de idéias que nada tinham a ver com os ideais nacionais (pela primeira vez um governo retirou de suas reservas para ajudar países com propostas políticas duvidosas, e com ideais idem), e se utilizou de uma rede de sujeira que englobava desde práticas na internet (perseguições, apologia ao crime, uma rede de “censura”, como há muito tempo não se via) a utilização de grupos isolados da sociedade, que se mancomunaram com o crime e criaram um poder paralelo, juntamente com organizações religiosas afro-descendentes que chegaram a até tentar (e quase com sucesso) uma vingança contra os “descendentes” dos senhores de engenho de mais de um século atrás, setores da sociedade sendo jogados um contra os outros como há muito tempo não era visto.

                A lição que fica aqui é a que um grupo, um partido político, uma organização não pode se utilizar do poder com tantas garras sem fazer estrago, a nação sangrou, mas se levantou e restituiu a democracia, afastando para sempre (espero) as trevas de um regime antiquado que não serve mais a modernidade e ao livre comércio, que prega o protecionismo apenas para os poderosos e não serve mais aos interesses do povo, que foi as ruas não somente atrás de um impeachment mas sim pra pedir por mudanças, um país que entre nos trilhos e dê liberdade a seus filhos. Que é o que estamos lutando aqui há meses. 

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