Política e religião não se misturam
Boa noite, estou de volta mais uma vez e para o desespero de muitos.
Dia 3 estaremos de volta as urnas e será uma grande missão, bla bla bla e coisa e tal.
A verdade é que vimos uma das piores campanhas políticas de todos os tempos. Tá certo que melhorou um pouquinho com a retirada dos analfabetos, mas mesmo assim vimos muitos, mas muitos tipos toscos mesmo.
Porém não é para isso que escrevo aqui hoje. Hoje quero fazer uma crítica sincera ao uso que foi feito da religião nessas eleições, poucas vezes vimos tantos candidatos falarem de Deus e fazerem do palanque político, um palanque religioso. Até mesmo o candidato de esquerda com pose de cientista teve de dar ouvidos a essa onda sobre o risco de perder muitos votos. Até lideranças religiosas apareceram na tv dizendo para que se não votassem em um partido ou outro porque algumas liberdades polêmicas que já foram concedidas em outros países podem pintar por aqui. Tais como casamento homossexual, legalização do aborto, legalização das drogas e por ai vai.
Ora, se essas idéias estão começando a chegar, se concede que isso lá fora já é via de regra (esses tipos de coisas só chegam aqui no nosso país depois de ter chegado no resto do mundo quase inteiro, estou dizendo que nosso país é atrasado?...imagine...) e por isso depois de peruar por lá, estão chegando aqui. E se chegarem de verdade, é bom que se diga, não serão alguns políticos que as derrubarão (detalhe: não sou a favor dessas propostas, estou as usando para ilustrar o que estou dizendo), principalmente se a sociedade não quiser. Sim eu estou dizendo que se no fim das contas os jovens acharem que consumirem drogas não é um crime, pode demorar algum tempo, mas esses mesmos políticos que se dizem defensores da família e da moral, apoiarão essa galera, por que precisarão de votos!
Ser um padre, pastor evangélico, advogado, jornalista ou o que seja, não garante que um político faça um bom mandato ou um mal mandato, apenas dá ele um certo grupinho (se houver um) que aparentemente votará nas mesmas coisas, é assim que funcionam as coisas tanto no Congresso Nacional quanto na câmara legislativa do df por exemplo.
Como ainda esse blog é de opinião geral, deixo aqui a minha: essa história de um político utilizar o nome de sua agremiação religiosa em sua cédula de votação deveria acabar. Política e religião não seguem as mesmas regras, o que vale dentro de uma agremiação religiosa não vale dentro da política e vice-versa. Deixo aqui o exemplo de minha organização religiosa, a Soka Gakkai Internacional, lá para poder concorrer a um cargo, o sujeito precisa SE DESLIGAR de sua função (o que aconteceu) e só assim poderia concorrer, SEM TER LIGAÇÃO ALGUMA com a organização, esse sim é um exemplo que deveria ser seguido e adotado por regra em todo o país.
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